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Reajuste será destinado ao reforço em R$ 1,4 bilhões para as Contas de Desenvolvimento Energético e os custos serão repassados ao consumidor.

 
Na última terça (07), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou a proposta de alteração no orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético para 2019. Na proposta, a agência prevê o aumento de R$ 1,4 bilhão no valores pagos pelas distribuidoras de energia para este fundo.
O reajuste já foi aprovado pela diretoria da Aneel e agora passa por audiências públicas que se estenderão até o próximo dia 28 deste mês. Mesmo assim, distribuidoras que ainda não tiveram reajustes aprovados neste ano já poderão prever este aumento e repassá-lo ao consumidor já nos próximos meses. Os estados do Pará e do Espírito Santo, por exemplo, já foram autorizados a cobrar tarifas até 15,8% mais caras para mais de 4 milhões de consumidores nos dois estados a partir da última quarta (08). Para o estado do Paraná, a expectativa é de que o reajuste já prevendo o aumento da CDE ocorra até junho de 2019.
DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO
A Conta de Desenvolvimento Energético é um fundo criado pelo Governo Federal usado para subsidiar políticas públicas voltadas para o desenvolvimento de fontes alternativas de energia como a produção de energia a partir de carvão mineral e em sistemas isolados. A CDE também custeia o funcionamento de cinco distribuidoras da Eletrobrás que não se sustentam e que o governo não consegue privatizar. O fundo também garante a existência de programas sociais para consumidores de baixa renda como o Luz Para Todos.
Além do consumo mensal, a sua conta de energia elétrica é formada por outros valores relacionados à distribuição e transmissão de energia, além de tributos governamentais e encargos setoriais, onde incidirá o aumento relacionado à CDE. Ainda segundo a Aneel, não é possível prever de quanto será o percentual de reajuste da tarifa de energia elétrica em cada estado brasileiro pois isso também dependerá de outros fatores.
Uma ótima maneira de economizar diante do novo aumento é realizando a troca de lâmpadas incandescentes e fluorescentes pela tecnologia LED, que consome até 90% menos energia elétrica porque não gera calor, transformando a energia, quase em sua totalidade, em luz.
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